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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

POESIA ESPANHOLA
Coordenação de AURORA CUEVAS CERVERÓ
Universidad Complutense de Madrid

 

 

 

JUAN BAUTISTA POGGIO MONTEVERDE
( Espanha)

( 1632-1707 )

 

 

Poggio Monteverde, Juan Bautista Santa Cruz de la Palma, La Palma (Santa Cruz de Tenerife), 16.VII.1632 – 20.IX.1707. Escritor e clérigo.

Juan Bautista Poggio Monteverde —como ele mesmo assinava suas obras— nasceu em La Palma em 16 de julho de 1632. Filho de uma genovesa e de uma palmeira, foi para a Península na juventude para estudar Direito na Universidade de Salamanca. Depois de regressar às Ilhas Canárias, iniciou a sua carreira como advogado em La Palma exercendo a advocacia no Tribunal Territorial. Mais tarde foi para o serviço da Coroa como tenente corregedor. Em 1677 recebeu ordens menores e onze anos depois tornou-se sacerdote (1688).

Como membro da Igreja, foi nomeado vigário da ilha de La Palma e visitante geral das ilhas de La Gomera e El Hierro. Ele morreu em sua terra natal em 20 de setembro de 1707.

Poggio entrou para a história como um poeta e dramaturgo de profundas raízes insulares cuja produção literária se enquadra cronologicamente no último período do Barroco, já tendendo para as formas equilibradas do Neoclassicismo. Como poeta lírico, compôs sonetos, oitavas, décimas, dísticos e romances que se conservaram, quase integralmente, por meio de manuscritos publicados apenas recentemente. Se na juventude cultivou versos de amor de ascendência petrarca, sua obra madura — de tom meditativo e espírito racionalista — é marcada por composições religiosas e morais sobre temas transcendentais. Junto com eles, ele também ofereceu —ligado ao momento político— algumas peças laudatórias de caráter heroico, como aquelas coletadas em Sonetos aos heróis ilustres e acontecimentos notáveis ​​da Hungria.(1688), que representa a única gravura antiga feita com textos do escritor canário. Por último, sua obra dramática é composta principalmente de louvor sacramental inspirado por Calderon.

 

Obras de: Sonnetos a los héroes illustrios y sucesos insignificas de Hungria , 1688 (ed. de A. Sánchez Robayna, Santa Cruz de Tenerife, Gobierno de Canárias, 1993); Poemas de Juan Bautista Poggio Monteverde (1632-1707) , ed. por J. Pérez Vidal, Las Palmas de Gran Canaria, Minerva, 1944; Zona Celestial: Sonetos Completos , ed. por R. Fernández Hernández, La Laguna, Universidade, Instituto de Estudos Canários, 1992.

TEXTO EN ESPAÑOL  -  TEXTO EM PORTUGUÊS

 

ARIAS DE LA CANAL, Fredo.  Poesía canaria  Estudio protoidiomático.   Ciudad de México: Frente de Afirmación Hispánica, A. C., 2022.   133 p.    Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

            A LA HERMOSURA DE FILIS VISTA DE LEJOS

Cuando de lejos haces tus aseos,
tu hermosura y tu luz menos notorias,
nuevos ojos despierto en tus memorias
y nuevas voces oigo en mis deseos.

Vi pender de tu garbo tus trofeos
y de mis pensamientos tus victorias.
Tuyos los triunfos, pero mías las glorias.
Lejos de tus rayos, cerca tus empleos.

Quise ver tu deidad, y oi deidades.
Cuántas son claras lumbres, luces bellas
las que brilló luciente tu semblante.

Desde lejos amor me persuades
o porque todo el sol beba a centellas
o porque no arda de una vez amante.

TEXTO EM PORTUGUÊS

Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

       À FORMOSURA DE FILIS VISTA DE LONGE

Quando de longe fazes teus asseios,
tua formosura e tua luz menos notórias,
novos olhos desperto em tuas memorias
e novas vozes ouço em meus anseios.

Vi pender de teu garbo teus troféus
e de meus pensamentos tuas vitorias.
Teus os triunfos, minhas as glórias.
Longe de teus raios, cerca teus corcéus.

Quiz ver tu deidade, e ouvi as deidades.
Quantos são os claras lumes, luzes belas
as que brilhou luzente teu semblante.

Desde longe amor me persuades
ou porque todo o sol beba a centelhas
ou porque não arda de uma vez amante.

 

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